Santo da tradição católica, mas também está presente no Anglicanismo, na religião católica ortodoxa e no sincretismo existente na umbanda e candomblé.
O dragão presente em iconografias do santo, é a representação do diabo e tem origem em uma lenda antiga, que contava que em uma cidade existia a prática de oferecer em rituais de sacrifícios, jovens ao demônio. Um dia uma princesa seria oferecida em sacrifício. Foi quando, segundo a lenda, são Jorge apareceu, dominou a fera e fez com que todos da cidade se convertessem e fossem batizados.
Apesar de Jorge ter morrido no século IV, sua armadura possui uma cruz vermelha no peito, que é um símbolo que só foi criado e popularizado durante a primeira Cruzada, o que confere a ideia de um guerreiro, soldado e valente. Essa cruz só foi associado a sua imagem no começo do século XII d.c., quando a Inglaterra a adotou como sua bandeira.
A imagem de Jorge montado em um cavalo branco, é algo que não possui comprovação histórica. Entretanto, acredita-se que essa sua representação montado em um cavalo branco, tem origem na mesma lenda do dragão, pois afirmava-se que foi galopando em um cavalo branquelo, que o herói salvou a cidade do domínio do mal.
A própria lenda de que São Jorge, mora na Lua, onde muitos acreditam poder ver a sua imagem derrotando o dragão, provavelmente, tem uma raiz brasileira. Na Umbanda, São Jorge corresponde a Ogum, o santo da guerra. Esse orixá tem energia masculina, o que o faz buscar vibrações femininas na Lua - daí a relação. Muitos defendem que essa relação de Jorge com a Lua só existe em poucos países, outros que só no Brasil essa associação tem força e ocorrência.
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