No
Maranhão, algumas denominações mais antigas e conhecidas da religião
afro-brasileira, como a Mina Jeje e a Mina Nagô (da capital), têm origem
africana bem conhecida. Outras, como o Terecô ou Tambor da Mata (de Codó) e o
Tambor de Curador (de Cururupu), mais afastadas dos modelos jeje e nagô e mais
associadas a práticas terapêuticas, têm sido apresentadas por pesquisadores e
devotos como "cultura negra" sincrética de origem banto, ou como
"cultura indígena" assimilada pela população negra, sincretizada por
ela com a religião de origem africana e com o catolicismo.
Apesar
das comunidades dos terreiros pesquisados por nós em São Luís, Codó e Cururupu
serem constituídas principalmente por negros, a religião encontrada neles não
pode ser vista, pura e simplesmente, como sobrevivência religiosa africana.
Embora todos eles procurem preservar tradições africanas recebidas de seus
fundadores, incorporam, em grau variado, muitos elementos de outras tradições
culturais e, na tentativa de adaptação a novas exigências, reelaboram o seu
sistema original.
No
Maranhão, o termo encantado é utilizado nos terreiros de mina, tanto nos
fundados por africanos, como a Casa das Minas, quanto nos mais novos e
sincréticos, e é também utilizado nos salões de curadores e pajés. Refere-se a
seres espirituais africanos (voduns e orixás) e não africanos, recebidos em
transe mediúnico nos terreiros, que não podem ser observados diretamente, mas
que se afirma poderem ser vistos, ouvidos em sonho ou por pessoas dotadas de
poderes especiais, e podem ser observados por todos, quando incorporados.
Os
encantados não africanos, que têm sido objeto de nossa atenção especial desde
1984, são conhecidos na comunidade religiosa como seres humanos que tiveram
vida terrena e que, há muitos anos, desapareceram misteriosamente e/ou
tornaram-se invisíveis (encantaram-se).
Nos
terreiros maranhenses os encantados são freqüentemente comparados aos
"anjos de guarda". São protetores dos homens ("pecadores"),
dotados de poderes especiais, que estão abaixo de Deus e dos santos. Mas, ao
contrário dos "anjos de guarda", podem castigar severamente seus protegidos.
Afirma-se, em São Luís, que eles nunca levam propriamente as pessoas ao mal,
embora possam levá-las a comportamentos desaprovados socialmente, pois muitos
são alcoólatras, violentos, irreverentes e, quando incorporados, podem beber
muito, brigar ou tomar atitudes inconvenientes, o que geralmente ocorre depois
dos rituais.
Apesar
do termo encantado ser mais usado em terreiros maranhenses para designar
entidades espirituais não africanas, fala-se freqüentemente que os voduns
pertencem à encantaria africana e que as entidades espirituais não africanas,
que são recebidas nos terreiros da capital e do interior, pertencem à
encantaria brasileira ou à maranhense. Assim, quando falamos em
"encantaria maranhense" não estamos nos referindo a voduns e a
orixás, às divindades africanas amplamente conhecidas. Estamos nos referindo a
outras entidades espirituais recebidas no Maranhão em terreiros fundados por
africanos ou por seus descendentes: nobres europeus associados a orixás e/ou a
santos católicos (como Dom Luís, Rei de França), entidades caboclas de origem
nobre (como Rei da Turquia e Antônio Luís, o "Corre Beirada"), ou
representante de camadas populares e indígenas (como o controvertido Légua Bogi
e Caboclo Velho), e também a seres não inteiramente humanos (como as mães d’água,
os Surrupiras, os botos e outros) de quem nos ocuparemos um pouco mais nesse
trabalho.
O
"povo-do-santo" do Maranhão não fala muito com estranhos sobre
encantados, mas, quando está reunido ou diante de pessoas que também entram em
comunicação com eles, costuma contar muitas histórias em que eles são
personagens principais. E, não raramente, quando entrevistado por
pesquisadores, costuma narrar episódios fantásticos, ocorridos consigo ou com
pessoas de seu relacionamento, para ilustrar ou reforçar o seu pensamento
(FERRETTI, M. 1993). Como ocorre em outros domínios da cultura tradicional, a
maioria dessas histórias faz parte da herança cultural legada por seus
antepassados e não se pode precisar, com segurança, a origem e a época em que
foram produzidas. Mas, apesar de antigas e de repassadas geralmente por via
oral, essas histórias continuam sendo ouvidas e apreciadas pelo povo
maranhense, o que indica que se adequam aos seus valores e à sua visão de
mundo.
A
análise de histórias de encantados recebidos em terreiros maranhenses mostra
que alguns deles foram transformados por ação mágica em outro ser, geralmente
num animal (como a princesa Rosalina e outras que foram encantadas em cobra).
Essa transformação pode ter sido involuntária e ser por eles sentida como uma
espécie de prisão (como ocorre geralmente nas histórias de princesas
encantadas). Mas pode ser também uma estratégia utilizada por eles, enquanto
seres dotados de poderes especiais, para fugir a perigos e vencer obstáculos
(como aparece na história do Almirante Balão, ancestral dos turcos, que se
encantou num veado branco), ou para proteger pessoas e lugares mágicos (como
aparece em uma das versões da história de Rosalina)(2).
Embora
em alguns terreiros da capital maranhense as entidades espirituais não
africanas mais antigas sejam também, às vezes, conhecidos por
"voduns" ou "vodunsos" (termo que designa divindades
africanas), nem toda entidade espiritual recebida nos terreiros do Maranhão é
denominada "vodun". Geralmente excluem-se dessa categoria entidades
espirituais que surgiram mais recentemente na Mina ou que estão ligadas à
mitologia indígena e à mitologia cabocla do Norte do Brasil, como a Mãe d´Água,
os Botos e Surrupiras que, segundo afirma-se, no passado eram recebidas apenas
por pajés e em salões de curadores e que teriam entrado na Mina em terreiros
abertos por curadores.(3)
Os
encantados não africanos, embora agrupados em famílias (tal como os voduns),
são geralmente classificados como pertencendo às matas, a água doce, a água
salgada e muito raramente ao astral, espaço que se considera habitado pelos
espíritos que baixam na "mesa branca" (ou nas seções espiritas).
Embora se afirme que os encantados tiveram vida terrena, não costumam ser
confundidos com espíritos dos mortos que "baixam" na "mesa
branca" (sessão espírita) ou "eguns" pois, além de terem vivido
na Terra em um tempo muito afastado de nós, desapareceram misteriosamente e,
até certo ponto, venceram a morte, como se afirma do Rei Sebastião.
As
histórias de encantados, como também as letras das músicas recolhidas em
terreiros de São Luís, são cheias de referências a lugares de encantaria, onde
se acredita que eles habitam: pedra, árvore, poço, rio, baia, praia, ilha e
outros. Alguns desses lugares são localizáveis em mapas geográficos e em cartas
náuticas do Maranhão e do Pará, como as praias dos Lençóis, de São José de
Ribamar, do Olho d´Água; a Ilha dos Caranguejos; a Pedra do Itacolomi e o
Boqueirão. Outros são conhecidos pelo povo da região como o pequizeiro da
mulata, em Cururupu. Mas alguns dos lugares que são referidos nas histórias de
encantados parecem desconhecidos, como é o caso da Mata do Gangá, onde reinam
os Surrupiras.
A
nossa pesquisa em terreiros de São Luís, Codó e Cururupu tem mostrado que a as
histórias relativas a entidades espirituais não africanas que são recebidas em
transe mediúnico naqueles terreiros apresentam elementos de mitos africanos
(como a de Maria Bárbara, criada por Mãe Maria, que lembra a de Iansã) e mitos
amazônicos (como os de Mãe d´Água, botos e Curupiras). São também influenciadas
pala biografia de santos católicos (como a de Santa Bárbara, uma das matrizes
da história de Maria Barbara), pelas literaturas européia e brasileira,
popularizadas pelo folclore (como a "História do Imperador Carlos Magno e
os doze pares de França", que tem vários turcos como personagens). (4)
Mãe
d´Água, Surrupiras e outros seres da encantaria maranhense.
Nos
salões de curadores e em alguns terreiros de Mina da capital maranhense, onde
são realizados, também, rituais de Cura (pajelança), o termo mãe d´água designa
freqüentemente o conjunto de entidades espirituais caboclas recebidas por um
pajé ou curador, que são também classificadas como linha de água doce. Designa
também entidades femininas metade peixe e metade mulher, encantadas em poços e
em rios, recebidas no Tambor de Curador ou rituais de Cura/Pajelança realizados
em terreiros de Mina.
A
Mãe d´Água é representada iconograficamente nos terreiros maranhenses de forma
semelhante a Iemanjá, orixá das águas salgadas, que é representada nos
terreiros de Umbanda e cultos afro-brasileiros como uma sereia do mar. No
Maranhão acredita-se que a Mãe d´Água (sereia de água doce) exerce um
magnetismo sobre as "crianças inocentes", de até 7 anos, principalmente
sobre as que não foram batizadas, pois ela é pagã. Desse modo, no interior ou
na área rural, quando uma criança pequena desaparece, suspeita-se logo da Mãe
d´Água e, na cidade, quando uma criança que ainda não foi batizada tem pesadelo
ou convulsão, aparece sempre alguém que, interpretando o problema como
"investida" de Mãe d´Água, procura batizá-la, de emergência, com a
água do banho.
Existe
no Tambor de Mina, na encantaria de água salgada, uma versão masculina da
sereia, o Dom Miguel, Rei da Gama, entidade espiritual encantada em um peixe -
espadarte ou tubarão. Dom Miguel, que é descrito como metade homem e metade
peixe, lembra o Netuno da mitologia romana e é apresentado por Pai Jorge, do
Terreiro de Iemanjá (São Luís), como filho de Xangô. Nesse terreiro ele é
sincretizado com São Miguel Arcanjo, daí porque sua festa é realizada no dia 28
de setembro.
Os
Surrupiras são entidades espirituais da Mina maranhense a cuja ação se atribui
o desaparecimento de muitas pessoas que moram perto do mato (da floresta). O
Surrupira, que para alguns é o Curupira da mitologia tupi, pode também fazer as
pessoas perderem a direção nos caminhos e se embrenharem em mata de espinho,
pois os Surrupiras têm grande atração por eles, talvez porque moram nos
tucunzeiros, palmeiras cujas folhas são cheias de espinhos. Fala-se também que,
ao contrário da Mãe d´Água, os Surrupiras não gostam de água e, quando
incorporados, se afastam rapidamente se alguém jogar água nos pés do médium. Em
alguns terreiros de São Luís os Surrupiras são recebidos como selvagens,
pulando e uivando, mas em outros vêm como caboclos, civilizados, e até
comandando terreiro de Mina. Talvez por isso foram muitas vezes afastados da
"guma", fato que ficou registrado nos versos de musica cantada em
muitos terreiros da capital: "imba fora Surrupira".
Os
botos, como os Surrupiras, são encantados antigos da Mina. Há notícia da sua
presença na Casa de Nagô (LIMA, 1981), onde são também recebidos encantados da
família do Rei da Turquia, o Ferrabrás de Alexandria da conhecida História do
Imperador Carlos Magno e os doze pares de França. Os botos já foram numerosos
no Tambor de Mina, mas hoje são raros e de difícil identificação. Afirma-se que
surgiram no terreiro do Egito, que existiu em São Luís próximo ao porto do
Itaqui, de onde muitos avistaram o navio encantado de Dom João (OLIVEIRA,
1989). São entidades muito ligadas aos marinheiros da tripulação daquele navio,
daí porque alguns afirmam que são marinheiros encantados. Foram numerosos
também no extinto terreiro do Engenho e hoje dão uma passagem no terreiro de
Iemanjá (que, como o primeiro, é oriundo do terreiro do Egito), no dia 13 de
dezembro, quando é realizada festa naquela casa. Os botos são também conhecidos
na Mina do Maranhão como "linha do Pará".
Não
sabemos se os botos que baixam na Mina podem aparecer como homens e seduzir
mulheres, como os das lendas amazônicas. Mas ouvimos falar, em São Luís, que
uma mulher no interior teve um filho com uma "mãe d´água" que veio a
ter com ela em sua própria casa. O menino viveu pouco tempo. Disseram que foi
levado pelo pai. A mãe, depois que ele nasceu, durante muitos dias, ficava
quase desmaiada todo fim de tarde, como se o seu espírito tivesse ausente. Mas
depois voltava.
No
terreiro de Iemanjá os botos "descem" e "sobem" em conjunto
e dançam cambaleando, sem "doutrinar" (puxar cantos) e sem falar com
a assistência. Mas, na Mina, os botos podem vir também como um caboclo,
conversando, bebendo e brincando, como o que responde por Aluísio, que costuma
aparecer em festas do Espírito Santo, incorporado em pessoa amiga do festeiro,
que pertencia ao já extinto terreiro do Engenho. Segundo informação da falecida
Isabel Mineira, de Cururupu, os botos eram também recebidos no passado no
terreiro de Papai César, mais antigo do que o da Turquia, que funcionava perto
de onde existe hoje o Hospital Geral, no bairro da Madre Deus.(5) Segundo a
mesma fonte, os botos, ali, usavam bengala, uma cartolinha e falavam
"fanho" (com voz nasalada).
Considerações
finais
Os
exemplos apresentados mostram que, nos terreiros do Maranhão, elementos de
origens diversas se integram sem maiores conflitos, daí porque aqui os
discursos "levantando a bandeira" da pureza africana tendem a ser
contraditórios.
No
Maranhão, a integração entre religião afro-brasileira, catolicismo popular,
pajelança e folclore é algo digno de nota e, embora se consiga distinguir cada
um desses domínios, há inúmeras intercessões entre eles. Mesmo na Casa das
Minas e na Casa de Nagô, fundadas por africanas e consideradas muito
tradicionalistas, tal realidade pode ser observada. Sergio Ferretti tem
mostrado, em publicações e em vídeo (FERRETTI, S. 1995), que os terreiros
maranhenses realizam a "Festa do Divino" por devoção ao Espírito
Santo e para homenagear uma entidade espiritual da casa (Nochê Sepazim, na Casa
das Minas; Dom Luís, no Terreiro de Iemanjá). Realizam também brincadeiras de
"Bumba-boi" para agradar entidades caboclas da Mina (como Preto
Velho, na Casa de Nagô e na casa de Mariinha; Legua-Bogi, no Terreiro de
Iemanjá), organizam "Tambor de Crioula" para homenagear o vodum
Averequete, sincretizado com São Benedito, e, no dia 13 de maio, para
homenagear entidades recebidas em terreiros de Mina, Mata e Cura, como: Chica
Baiana (no terreiro de Lincoln) e Preto Velho de Holanda (no de Mariinha). (6)
Nos
rituais de Cura (Pajelança), realizados em terreiros de Mina da capital
maranhense (FERRETTI, M. 1991), mesmo quando há uma preocupação em manter
separadas a Mina e a Cura, são invocadas muitas entidades que "navegam nas
duas águas": doces (Cura) e salgadas (Mina) e são também invocadas
entidades do Terecô (da Mata). Como exemplo de encantado antigo que vem na
Cura, Mina, Terecô e, atualmente, também, na Umbanda maranhense, pode ser
citado o Caboclo da Bandeira ou João da Mata. Mas, nos terreiros do Maranhão,
existem também entidades que só se manifestam em uma daquelas denominações
religiosas, daí porque quando surge em outra denominação uma entidade com o
nome de uma daquelas se explica que elas têm o mesmo nome, mas são entidades
diferentes.
*
Trabalho apresentado na XXII REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA - Brasília, 15
a 19 de Julho de 2000 - no Fórum de Pesquisa 02: Brasil Imaginário, coordenado
por Danielle Perin Pitta (UFPE) e Monique Augras (PUC/RJ).
2.
Ver: FERRETTI, M. 1989; 1993; 1998 a; 1998b e 2000.
3.
Como o curandeirismo era, e ainda é, considerado crime no Código Penal
Brasileiro, afirma-se que muitos pajés e curadores tornaram-se
"mineiros" para se livrarem da violenta e constante perseguição
policial de que sempre foram objeto.
4.
Algumas dessas histórias foram apresentadas por nós em trabalhos publicados
sobre a religião afro-brasileira do Maranhão (como as dos turcos, Bárbara
Soeira, Dom Luís, Mãe d´Água e outros) ou no livro Maranhão Encantado onde
reunimos, alem de histórias de encantados, relatos de visões de encantarias, de
chamamentos de médiuns por encantados e de castigos deles recebidos.
5.
Segundo Pai Euclides, seu atual zelador, o terreiro da Turquia foi aberto em
fins do século XIX (FERREIRA, 1987, p.63).
6.
Sergio Ferretti tem mostrado também que muitas vezes as brincadeiras de
Bumba-boi e de Tambor de Crioula foram organizadas nos terreiros para atender a
pedido de encantado ou pagar promessa a um santo (São João, São Benedito e
outros).
Bibliografia
Consultada
FERREIRA,
Euclides M. Casa de Fanti-Ashanti e seu alaxé. São Luís: Gráfica e Editora
Alcântara, 1987.
FERRETTI,
Mundicarmo. Rei da Turquia, o Ferrabrás de Alexandria?. A importância de um
livro na mitologia do Tambor de Mina. In: MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de
Moura, Meu sinal está no teu corpo: escritos sobre a religião dos orixás. São
Paulo, EDICON/EDUSP, 1989, p. 202-218.
--------. Desceu
na Guma: o caboclo do Tambor de Mina em um terreiro de São Luís – a Casa
Fanti-Ashanti. São Luís: SIOGE, 1993 (2 ed. revista. EDUFMA, 2000).
--------. Tambor
de Mina, Cura e Baião na Casa Fanti-Ashanti. São Luís: SECMA, 1991 (Disco e
Folheto).
--------. Terra
de Caboclo. São Luís: SECMA, 1994.
--------. Mãe
d´Água: a mãe que leva e traz. Boletim da Comissão Maranhense de Folclore, São
Luís, n.10, p.2, jun.,1998
---------. Dom
Luís e São Luís em terreiros da capital maranhense. Boletim da Comissão
Maranhense de Folclore. São Luís, nº14, p.4-5 ago.1998.
---------. Maria
Bárbara raiou. Boletim da Comissão Maranhense de Folclore. São Luís, nº12, p.10
dez.1998.
---------.
Religião e magia no Terecô de Codó (MA). In: CAROSO, C. e BACELAR, J. Faces da
tradição afro-brasileira. Rio de Janeiro: Pallas; Salvador: CEAO, 1999.
---------.
Maranhão Encantado: encantaria maranhense e outras histórias. São Luís: Edições
UEMA, 2000.
FERRETTI, S.
Querebentã de Zomadônu: etnografia da Casa das Minas do Maranhão. 2 ed. rev.
atual. São Luís: EDUFMA, 1996.
--------. Festas
da cultura popular na religião afro-brasileira do Maranhão. (Vídeo, 17 min.).
São Luís, 1995.
GALVÃO, Eduardo.
Santos e Visagens: um estudo da vida religiosa de Itá-Baixo Amazonas. São
Paulo: Ed. Nacional; Brasília: INL, 1976.
HISTÓRIA DO
IMPERADOR CARLOS MAGNO E OS DOZE PARES DE FRANÇA. Tradução de Jerônimo M. de
Carvalho. Rio de Janeiro: Liv. Império, s. d. (trad. Do castelhano, seguida de:
FAVIENSE, Alexandre G. Bernardo del Carpio que venceu em batalha aos doze pares
de França).
LIMA, Olavo
Correia. A Casa de Nagô: tradição religiosa iorubana no Maranhão. São Luís:
UFMA, 1981. 44p.
MOURA, Carlos
Eugênio Marcondes de. Meu Sinal está em teu corpo: escritos sobre a religião
dos orixás. São Paulo: EDICON/EDUSP, 1989.
OLIVEIRA, Jorge
Itaci. Orixás e voduns nos terreiros de Mina. São Luís: VCR Produções e
publicidade Ltda, 1989.
Viagem ao Maranhão – Em junho e julho de 2008 – roteiro –
São Luis, Cidade de Rosário, Codó, Santa Inês, Lençóis Maranhenses.
Pesquisa: Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ
Historiador: Diego Bragança de Moura