Este novo porst é sobre os cantos aos caboclos, isto é, as doutrinas cantadas dentro do ritual de Umbanda no Estado do Pará. Teremos doutrinas para: Boiadeiros, Turcos, Bandeirantes, Sarrupiras, Marinheiros, cantos de Chegada e Despedida, Defumação, e também especificamente para Cabocla Juliana, Caboclo Banzeiro Grande, Caboclo Borboleta, Dona Mariana, Dona Herondina, Dona Jurema, Dona ItaTaquara, e outros e quissá aos pedidos de cantos através de e-mails e comentários.
A Cabocla Juliana, entidade que nos acompanha durante grande parte de nossa vida mediúnica, certa vez escreveu: a música é, de todas as artes, a que mais fala à alma. Assim, podemos encontrar, por dentro de toda religião, de toda espiritualidade, esta manifestação que é o que faz verdadeiramente a unidade dos povos.
De fato, a música está muito além da mera arte de combinar sons e o talento para sua reprodução não está nem um pouco voltado somente ao prazer profano dos ouvidos, ou das lembranças e sentimentos que ela possa eventualmente evocar.
A Umbanda possui em seu sistema de ritos várias formas de se encontrar a harmonia e sua diversidade se expressa também no modo como nossa comunidade canta, dança e louva. E na Umbanda da atualidade o rtitmo percutido através dos tambores é extremamente necessário e salutar quando executados com inteligencia, conhecimento e cuidado. É importante tocar e não bater, Cantar e não gritar.
A Umbanda ensina liberdade através da multiplicidade de ritos que proporciona a quem quer buscar o Espiritual. Existem ritos com e sem tambores, com outros instrumentos de várias culturas, com palmas, apenas com a voz etc. Mas sempre com essência e responsabilidade. Somos unidos pela música, essa música das esferas.
A Umbanda ensina sem falar: Nos ensina tocando, cantando, dançando...
Celebrando, a Umbanda nos liberta. Sem alarde, sem trauma, como uma mãe, cantando para seu filho despertar.
Por Adriano Figueiredo Leite - Presidente da ACALUZ
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