As raízes da Umbanda são difusas. Existem diversas ramificações onde podemos encontrar influências indígenas (Umbanda de Caboclo), Africanas (Umbandomblé, Umbanda traçada) e diversas outras de cunho esotérico (Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática). Existe também a "Umbanda popular", onde encontraremos um pouco de cada coisa ou um cadinho de cada ancestralidade, onde o sincretismo (associação de santos católicos aos orixás africanos) é muito comum.
Não existe uma fonte única que reflita a origem da Umbanda. Cada vertente tem as suas origens e história. Mais recentemente, na década de 1970, aceitou-se que Zélio Fernandino de Moraes teria sido o anunciador da Umbanda através do Caboclo das Sete Encruzilhadas (1908) em determinados moldes, fazendo com que ela pudesse ser institucionalizada como religião. Porém, o trabalho dos guias (pretos velhos, caboclos, crianças, exus, etc.) é bem anterior a Zélio.
Mantém-se na Umbanda o sincretismo religioso com o catolicismo e os seus santos, assim como no antigo Candomblé dos escravos, por uma questão de tradição, pois antigamente fazia-se necessário como uma forma de tornar aceito o culto afro-brasileiro sem que fosse visto como algo estranho e desconhecido, e, portanto, perseguido e combatido.
Há discordância sobre as cores votivas de cada orixá conforme o local do Brasil e a tradição seguida por seus seguidores. Da mesma forma quanto ao Santo sincretizado a cada orixá.
Alguns exemplos:
Ogum - São Jorge OU Santo Antonio na bahia;
Oxossi - São Sebastião;
Xangô - São Jerônimo,São João Batista, São Miguel Arcanjo
Iemanjá - Nossa Senhora dos Navegantes;
Oxum - Nossa Senhora da Conceição;
Yansan - Santa Bárbara;
Omulu - São Roque;
Obá - Santa Rita de Cássia, Santa Joana d'Arc
Obaluaê - São Lázaro;
Nanã - Sant'Anna;
Egunitá - Santa Sara Kali,
Oxalá - Divino Jesus Cristo, o Ser Cristalino.
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